São Paulo, quarta-feira, 8 de janeiro de 1997 |
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Santos cria esquema contra ambulantes
FABIO SCHIVARTCHE
Apenas ontem, cerca de cem barracas foram apreendidas, segundo o secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo, Ely Carvalho da Silva Júnior, 42. "Recebemos ordem do prefeito Beto Mansur (PPB) para não deixar que esses vendedores ambulantes entrem na cidade e sujem as ruas", disse Carvalho, que desconhece o número de camelôs de São Paulo que se fixaram em Santos este verão. Licença Segundo o secretário, há hoje em Santos 1.379 camelôs cadastrados. "Devemos ter a mesma quantidade de pessoas trabalhando no comércio ambulante sem a licença da prefeitura", avalia Carvalho. O secretário faz mistério sobre a formação da barreira anticamelôs. "Se eu contar nossa estratégia, eles driblam e escapam da fiscalização. Mas pode ter certeza que vamos pegá-los", afirmou. Guarujá A Prefeitura do Guarujá também está preocupada com a invasão dos camelôs paulistanos. Segundo o diretor de turismo do município, Orivaldo Rampazo, o nível de desemprego na cidade já é alto -cerca de 30 mil pessoas sem trabalho- e a entrada de novos ambulantes diminuiria o mercado informal para os moradores do Guarujá. Ele se mostrou preocupado com a informação de que três ônibus que transportavam diversos camelôs foram barrados na estrada, no último final de semana. "Eles chegam aos montes, mas nossa preferência tem de ser pelo cidadão natural da cidade. Os outros serão barrados pela polícia rodoviária nos trevos de acesso", afirma Rampazo. Segundo ele, a principal barreira será montada na rodovia Piaçaguera e contará com o apoio da Polícia Rodoviária, além de técnicos da administração municipal do Guarujá. Texto Anterior: Praia de Iporanga tem acesso restringido novamente Próximo Texto: Covas vai liberar verba para Bertioga Índice |
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