São Paulo, sábado, 11 de janeiro de 1997 |
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Esperteza parlamentar O deputado Chico Vigilante (PT-DF) se inscreveu para falar no pequeno expediente da Câmara, no qual os parlamentares têm cinco minutos para discursar, anteontem. Queria denunciar o ex-prefeito de Colinas do Tocantins (TO), Ewaldo Borges de Rezende, que ainda estaria usando talões de cheques da prefeitura. Como o tempo para os discursos estava se esgotando, Wilson Braga (PDT-PB), que estava presidindo os trabalhos, disse que os deputados poderiam dar seus discursos por lidos, recurso que permite que as mensagens sejam citadas na "Voz do Brasil". A condição é que o deputado anuncie o tema e entregue o texto por escrito à Mesa. Ao chegar ao microfone, Vigilante, que não tinha nenhum texto escrito, improvisou um longo discurso sobre o caso. Braga assistiu a tudo calado e no final comentou: - Ele pelo menos poderia estar segurando algum papel. Texto Anterior: Desejo presidencial; Vendo se cola; Briga de foice; Registro histórico; Ferindo o inimigo; Eu sou o bom; Mil utilidades; Sem acordo; Pré-datado; Jogo do PMDB; Mexendo no time; Confiança mantida; Proposta indecente; Campanha envergonhada; Só para alguns; TV oficial Próximo Texto: Ministros da cota pessoal de FHC partem para negociação Índice |
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