São Paulo, sábado, 11 de janeiro de 1997 |
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Grammy traz disco de Babyface ao Brasil
PATRICIA DECIA
Só agora, após o anúncio dos indicados ao Grammy, um disco do produtor-compositor-cantor Kenneth "Babyface" Edmonds chegará ao país. Trata-se de "The Day" (Sony), que tem previsão de lançamento para a segunda quinzena deste mês. O álbum tem as participações especiais de Mariah Carey, Stevie Wonder, Eric Clapton, Kenny G., LL Cool J e de dois integrantes do grupo Boyz 2 Men. Babyface não é nenhum novato na música negra pop norte-americana. Seu trabalho já resultou em pelo menos 105 hits que alcançaram o Top 10 da parada de rhythm & blues nos Estados Unidos e os discos em que ele trabalhou -em qualquer função- já venderam mais de 66 milhões de cópias no país. Na lista de contribuições de Babyface para outros artistas, como produtor ou compositor, estão incluídos Madonna, Mariah Carey, Whitney Houston, TLC, Eric Clapton, Vanessa Williams, Paula Abdul, Toni Braxton e Boyz 2 Men, só para citar alguns. Babyface começou a carreira como integrante do grupo vocal Manchild, nos anos 70, e depois participou do grupo The Deele, na década de 80. Seu primeiro grande sucesso nos Estados Unidos ocorreu em 1987, já como produtor, em parceria com L.A. Reid na canção "Rock Steady", com Whispers. Ainda como produtor, acumula na prateleira dois prêmios Grammy pela trilha sonora de "O Guarda-Costas", com Whitney Houston e Kevin Costner, e o prêmio de canção mais executada no ano de 95 para "Breath Again", de Toni Braxton. Em 97, é a trilha sonora de "Falando de Amor" (Waiting to Exhale) que pode lhe render mais prêmio da Academia de Artes e Ciências Discográficas dos Estados Unidos, entre eles, melhor disco e melhor canção para "Exhale (Shoop Shoop)", novamente com Whitney Houston. Aos 28 anos, Babyface também é co-proprietário do selo LaFace Records, baseado na cidade de Atlanta. O selo é responsável pelos discos de Braxton (que ganhou cinco vezes disco de platina por seu primeiro álbum), do trio feminino TLC e de Tony Rich, que concorre ao Grammy de revelação do ano. Se o rosto de criança lhe garantiu o apelido de Babyface, foi a voz macia nas canções românticas que rendeu mais um prêmio Grammy para sua coleção: o de melhor cantor de rhythm & blues por "When I Can See You". Seu primeiro disco, "Tender Love" (1989), emplacou as músicas "It's No Crime" e "Whip Appeal" no Top 10 da parada norte-americana e vendeu mais de 2,5 milhões de cópias nos EUA. "For the Cool in You", seu segundo trabalho como cantor, chegou bem perto da marca, com 2 milhões de cópias vendidas. (PD) O colunista Antonio Callado está em férias. Texto Anterior: Inquérito vai apurar venda do Ruth Escobar Próximo Texto: Gabriel Villela vai administrar teatro carioca por quatro anos Índice |
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