São Paulo, sábado, 11 de janeiro de 1997
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Coréia do Sul pede a prisão de grevistas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma corte de Seul (capital da Coréia do Sul) expediu ontem ordens de prisão para sete líderes da Confederação Coreana de Sindicatos, que lidera a greve geral iniciada há 16 dias.
O governo disse que acabará com os protestos e enviará policiais para prender os sindicalistas, refugiados em uma catedral de Seul.
Os mais de 200 mil grevistas protestam contra uma nova lei trabalhista que dizem ser desfavorável a eles.
Ontem, como parte do protesto contra a nova lei, um homem ateou fogo ao próprio corpo na cidade de Ulsan (310 km a sudeste de Seul). Ele não morreu, mas seu estado de saúde é grave.
Ele estava entre os 20 mil trabalhadores da Hyundai Motors Company, a principal indústria de carros do país, que participaram ontem de uma passeata de protesto na região central da cidade.
A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, e houve enfrentamentos. Cerca de 20 trabalhadores e policiais ficaram feridos, informou a agência "Yonhap".
A Hyundai disse ontem que todas as suas fábricas ficarão fechadas por tempo indeterminado, e nenhum trabalhador poderá entrar nas instalações.
Em Seul, dezenas de grevistas fizeram um buzinaço em frente à sede do governo.

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