São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997![]() |
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Secretaria veta leilão no parque
MARCELO NEGROMONTE
O parque costumava ser utilizado para leilões de gado de leite e cavalos. A decisão foi tomada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo com o objetivo de transformar o parque em um centro histórico e pedagógico sobre a agricultura paulista. "A realização dos leilões deteriorava o parque", afirma o secretário da Agricultura, Francisco Graziano. "Além disso, temos um espaço específico para os leilões que é o Agrocentro, no antigo parque da Água Funda", acrescenta. O leiloeiro Sebastião Beraldo, da Embral Leilões Rurais, discorda do secretário. "Os leilões não causam problema algum, só dão renda ao parque", diz. Segundo Beraldo, os leilões, que faturavam entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, destinavam 1% do faturamento à administração do parque. Apenas a Embral realizou 120 leilões na Água Branca em 96. Graziano afirma, porém, que a renda proveniente dos leilões era insignificante para o parque. Já as exposições de animais poderão ser realizadas no parque, desde que não haja comércio, segundo o secretário. Mudanças Além da proibição de leilões, o parque da Água Branca está passando por algumas mudanças. Desde o último dia 6 está proibida a entrada de automóveis no parque. As barracas de cachorro-quente e bebidas já foram retiradas, segundo Graziano. A secretaria também planeja realizar um concurso de paisagismo para remodelar o parque ainda este ano. Outra mudança é a transferência das sedes das associações instaladas no parque. (MN) Texto Anterior: Brasil tem 2.000 lojas que vendem 600 espécies Próximo Texto: Associações perdem espaço Índice |
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