São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997![]() |
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Mostra traz 120 outdoors com releituras da 23ª Bienal Painéis foram realizados por visitantes da megaexposição CASSIANO ELEK MACHADO
A única característica comum aos 2.000 artífices desses outdoors é o fato de terem visitado a 23ª Bienal Internacional de São Paulo, megaexposição que esteve no parque Ibirapuera entre outubro e dezembro de 96. A responsável pelo projeto, Lilian Amaral, artista e coordenadora-geral da monitoria da Bienal, explica que a intenção desse trabalho, intitulado "Mapas Urbanos", é captar o que esteve "pulsando na memória dos visitantes da Bienal". Lilian, que é especialista em arte pública, diz que nessa "puxada de freio de mão perceptivo" aconteceram várias recorrências. Releituras de obras da francesa Louise Bourgeois, do norueguês Edvard Munch e do norte-americano Jean-Michel Basquiat apareceram em diversos trabalhos dos visitantes. O grupo de "artistas anônimos", formado por pessoas entre 5 e 80 anos, de diversas profissões, terá direito a 13 dias de fama. Os 120 cartazes ficam em exposição até 31 de janeiro ao longo da avenida, na zona sul de São Paulo, e também poderão ser vistos no painel digital da Telemídia, na esquina da av. Paulista com a av. Brigadeiro Luiz Antônio, na região central. "A exposição tem que ser efêmera. Caso contrário, os painéis viram mobiliário urbano", diz Lilian Amaral. Os outdoors, que foram realizados no Paço das Artes, espaço cultural na Universidade de São Paulo, não têm temas fixos e foram instalados de acordo com a ordem na qual foram produzidos. Texto Anterior: Ensaios revelam múltiplas faces do cinema Próximo Texto: Geena Davis é assassina em novo filme Índice |
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