São Paulo, quinta-feira, 16 de janeiro de 1997 |
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Quércia minimiza o resultado
CARLOS EDUARDO ALVES
Quércia avalia que o "pito" passado por FHC nas lideranças do PMDB, na segunda-feira, teve efeito desastroso para o presidente. "A truculência do episódio vai fazer o governo dançar", afirmou. Quércia conversou por telefone com os senadores peemedebistas Jader Barbalho e Iris Rezende e minimizou a vitória de ontem do Planalto na comissão especial. "O PMDB votou a favor para diminuir a pressão que está sofrendo, mas a votação no plenário é um grande ponto de interrogação", disse. Quércia atribuiu o "pito" presidencial de segunda-feira a uma suposta insegurança de FHC, o que, em seu entender, também justifica a aposta de que o palácio não terá coragem de concordar com um plebiscito sobre a questão. "Eles não querem correr o risco de abrir tempo na TV para a oposição." "O presidente está bufando do mesmo jeito que o Fernando Colllor fazia", disse. Saúde Quércia comentou ontem o tratamento radioterápico contra câncer de próstata que está fazendo. "Termino o tratamento no dia 10 de fevereiro com a certeza de que não haverá mais problema." Texto Anterior: O mapa dos conchavos Próximo Texto: Versões para todos Índice |
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