São Paulo, quinta-feira, 16 de janeiro de 1997 |
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Funerárias fazem rodízio para enterrar bebês no PR
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA Desde sexta-feira, 21 funerárias de Curitiba vêm fazendo rodízio para enterrar os corpos dos bebês que estavam na "geladeira" do Hospital de Clínicas do Paraná.A prefeitura cedeu os terrenos no Cemitério Municipal Santa Cândida, e as funerárias, os caixões. Apenas o coveiro e o agente funerário acompanham o enterro. Os túmulos recebem uma cruz e uma placa com um número de identificação. Após dois anos, caso os parentes não reclamem os corpos, eles são transferidos para o ossário municipal. Liberação Os corpos de parte dos cerca de 150 bebês que ficaram congelados por até seis anos na "geladeira" poderiam ter sido liberados com antecedência, caso a administração tivesse comunicado o abandono à Justiça da Infância e da Adolescência, quando os pais não foram mais encontrados. A promotora Marília Frederico, da Vara da Infância e da Juventude de Curitiba, disse que o procedimento normal é o hospital comunicar o fato à Justiça para a regularização dos documentos. Quanto ao fato de o hospital ter demorado para regularizar o registro civil dos bebês, a promotora disse que não há infração, uma vez que o Estatuto da Criança e do Adolescente não fixa prazos. Texto Anterior: Novo reitor da Unesp toma posse e prega descentralização Próximo Texto: Pais passam a noite na fila para obter vaga Índice |
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