São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Médico quebra-galho Na terça passada, em meio a notícias desencontradas sobre conchavos políticos da reeleição, o líder Inocêncio Oliveira apareceu no Salão Verde da Câmara. Foi literalmente emparedado por microfones, gravadores e refletores de televisão de duas dezenas de jornalistas, sequiosos por notícias. Na confusão, uma jornalista desmaiou. Solícito, Inocêncio (PFL-PE) gritou: - Chamem um médico! - Mas, deputado, o senhor não é médico? - perguntou um jornalista que estava ao seu lado. Inocêncio pediu uma maca e deitou a jornalista com as pernas para cima. E diagnosticou: - É uma lipotimia. Diante dos olhares de curiosidade dos jornalistas, esclareceu: - Nada grave. Só uma perda transitória dos sentidos por falta de oxigênio na cabeça. Basta colocá-la de pernas para cima que o sangue volta à cabeça. O caso não teve nada a ver com a especialidade de Inocêncio: cirurgia do abdômen. Texto Anterior: Guerra dos seis anos; Cenário pefelista; Cenário peemedebista; Desfecho esperado; Tirando o corpo; Operação arriscada; Pais da criança; Vôo de reconhecimento; Cosmética trabalhista; Corrida fisiológica; Aparelho eclético; Batalha dos números ; Malufista enrustido; Mundo que gira; Só pensa em política Próximo Texto: Do Estado gendarme ao Estado babá... Índice |
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