São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Disputa entre ACM e Iris testa força de FHC

DA REDAÇÃO

No dia 4 de fevereiro, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) enfrenta Iris Rezende (PMDB-GO) pela presidência do Senado. A votação é secreta. Quem receber a maioria dos votos dos 81 senadores assume também a presidência do Congresso e torna-se uma das figuras com maior poder na República.
ACM tem o apoio velado de Fernando Henrique Cardoso, o que provocou uma semana de crise na base governista devido à insatisfação do PMDB com a manifestação clara de apoio ao pefelista por ministro próximo ao presidente.
Estimulada pelo Palácio do Planalto, a candidatura de ACM surgiu com vantagem no quadro eleitoral. Mas a candidatura de Iris, nascida de forma discreta, ganhou adeptos até tornar-se uma ameaça concreta à estabilidade da coalizão que sustenta FHC e pretende aprovar a emenda da reeleição.
Aos 69, ACM é formado em medicina, foi três vezes governador da Bahia (71-75, 79-82, 91-94) e ministro das Comunicações (85-90) no governo Sarney. Aos 63, Iris é formado em direito, foi duas vezes governador de Goiás (83-86, 91-94) e ministro da Agricultura (85-90), também no governo Sarney.

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