São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Bahia sofre com ataque inimigo no Brasileiro

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Não é à toa que o Bahia só escapou do rebaixamento na última rodada do Brasileiro-96. Nas últimas três temporadas, o time foi passivo ao ataque adversário.
Terceira pior defesa em 95, com 40 gols sofridos, só foi melhor em 96 (35 gols) graças ao goleiro Jean, um dos destaques do time.
Em 94, o Bahia era o segundo no ranking das equipes que mais vezes viam a bola sendo chutada contra o seu gol. Os adversários finalizavam, em média, 18,3 vezes.
Só o Santos era mais atacado -20,3 finalizações-, o que serviu para consagrar seus goleiros, Edinho e Gilberto, que revezavam posição tanto no time quanto no topo do ranking.
Em 95, o Santos se redimiu, mas o Bahia piorou, sofrendo 19,7 finalizações por jogo.
No ano passado, ficou mais frágil. Permitia aos adversários chutarem 21 vezes por jogo.
Apesar disso, a liderança do ranking, pertence ao Paysandu. Com 22 finalizações sofridas por jogo, a equipe paraense acabou rebaixada em 95.
Em São Paulo, o Santos disputa com times do interior quem é mais atacado. O recorde é do Araçatuba, que em 95 sofreu 28 finalizações por partida.
O Santos é o primeiro "grande" da lista, na 9ª colocação, com 19,2 finalizações contrárias em 93.
(VSt)

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