São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Preço não deve ser afetado

DA REPORTAGEM LOCAL

O economista e técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), José Maurício Soares, acredita que o impacto da CPMF sobre o índice de inflação será pequeno.
Segundo ele, a CPMF não conseguirá alterar a tendência de redução e estabilização dos preços neste ano.
A previsão de Soares é que o índice de inflação em 97 fique entre 4% e 6%, caso o governo não faça nenhuma alteração brusca nos rumos da economia.
"Teremos um aumento nos dois primeiros meses, que será causado mais pelo aumento das mensalidades e da gasolina do que pela CPMF. Depois, a tendência é de queda até o meio do ano", prevê.
A partir de julho, acredita, a taxa mensal de inflação deve se estabilizar em um nível bem próximo de zero.
Soares argumenta que, pressionadas pela concorrência, as empresas estão sem condições de repassar os custos da contribuição para os preços.
Apesar de classificar a CPMF de "irracional", o economista da Associação Comercial de São Paulo Marcel Solimeo também acredita que as empresas irão absorver os custos.
"Não há espaço para aumento de preços", acredita.

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