São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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Raza elogia os torcedores
LUÍS CURRO
Além do título do torneio, Raza criou enorme simpatia pelo torcedor brasileiro. Educada e viajada, Raza é também poliglota: fala sérvio-croata, espanhol, italiano e português -ainda não fluente. (LC) * Folha - Por que você decidiu vir jogar no Brasil? Razija Mujanovic - Eu vim jogar um campeonato com meu time, o Como, em Paulínia, e gostei do ambiente. A torcida é quente, diferente dos italianos. Folha - Como você analisa esta final contra o Seara? Raza - Estou segura que estou preparada. Já disputei, e ganhei, muitas finais. Lá na Europa ninguém mais podia me marcar. Folha - Nas semifinais, falou-se que você estava com um problema no pé... Raza - É verdade, uma tendinite no pé esquerdo que apareceu de repente, inchou bastante. Estou fazendo tratamento. Às vezes dói um pouco antes do jogo, mas durante o jogo a dor passa. Dá pra jogar. Folha - Você conhece as pivôs do Seara? Raza - São boas jogadoras. Para mim é até mais fácil enfrentar as mais altas. As pequenas jogam mais sujo: fazem faltas, empurram, e os juízes, porque sou grande, não marcam. Folha - O que você pensa sobre a guerra que durou mais de quatro anos na região da Bósnia? Raza - Eu estive fora o tempo inteiro. Meus pais moram na Áustria. Teve um sobrinho que lutou como soldado. Felizmente nada aconteceu com ele ou com meus amigos. Texto Anterior: Adversário considera Paula 'imarcável' Próximo Texto: Veteranos consagrados da NBA criticam arrogância de novatos Índice |
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