São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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SP quer ressuscitar festa de rua

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Pretendendo ressuscitar o Carnaval de rua em São Paulo, a ABBC (Associação de Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos do Município de São Paulo) promove há três anos o Pholianafaria.
O evento reúne, no sábado antes do Carnaval, na av. Faria Lima (zona oeste de São Paulo), 20 blocos de foliões.
"Para inscrever um bloco, basta entrar em contato com a ABBC e ter sede nas proximidades da avenida. Não tem taxa de inscrição", diz Vitor Pegler, dirigente.
Roberto Donato, 25, presidente do bloco Cachorrões, afirma, porém, que o bloco pagou R$ 5.000 pela inscrição e R$ 1.500 pelo uso de um camarote.
O Cachorrões desfila desde a primeira edição da festa e se orgulha de ser o único bloco profissional a participar do evento.
"Temos uma estrutura de empresa. Trabalhamos para ganhar dinheiro", afirma Rogério Donato, 25, presidente do bloco.
Para colocar o Cachorrões na avenida, Donato estima que irá gastar cerca de R$ 50 mil entre contrato de músicos, confecção de roupas e aluguel de camarotes.
Segundo Donato, o Pholianafaria rende cifras modestas para o grupo, mas serve de vitrine para um empreendimento maior que está organizando, que é a primeira"Micareta Indoor" do país.
A festa deve acontecer no Galpão Fábrica, no bairro da Mooca (zona leste), em março. Os organizadores esperam faturar R$ 200 mil, recebendo 7.000 pessoas.

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