São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Empresas lucram prestando serviços

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Nem só escolas e blocos faturam com o Carnaval. Confecções, bufês, empresas de sonorização e montadoras de estrutura metálica aproveitam a época para engordar a receita.
A maioria dos organizadores de eventos prefere deixar a estrutura dos locais de folia por conta de empresas especializadas.
Os organizadores do Pré-caju, por exemplo, contrataram para o evento deste ano pelo menos três empresas que irão trabalhar no Carnaval.
"Temos de terceirizar alguns serviços para não acumular funções", afirma José Pedro Oliveira, 31, presidente da ASBT (Associação Sergipana de Blocos e Trios), órgão responsável pela organização da micareta.
Uma das empresas que prestam serviço à ASBT é a empresa baiana M4, que cuida da montagem e desmontagem de 8.000 arquibancadas e de 330 camarotes. O custo da operação é de R$ 400 mil.
A Renart Decorações, de Ilhéus (BA), também fatura com o Carnaval. A empresa cobra R$ 30 mil pela instalação de 185 painéis luminosos na avenida do desfile.
A sonorização do Pré-caju ficará por conta da Carlos Som, que, segundo os organizadores, fará o serviço em troca de patrocínio.
Rio
No desfile mais caro do país, na cidade do Rio de Janeiro, essas empresas também estão presentes.
Já foram contratados para o Carnaval carioca cinco prestadores de serviço. Não houve acordo, ainda, para a prestação de serviço de segurança e limpeza.
O bufê Castelo da Lagoa é uma das empresas que estará na Marquês de Sapucaí. Segundo Chico Recarey, proprietário, o faturamento com a venda de comidas e bebidas durante o desfile deve render cerca de R$ 200 mil.
Pholianafaria
O Carnaval em São Paulo deve gerar lucro para pequenos empresários. Somente no setor de confecção, os organizadores calculam que serão produzidas cerca de 30 mil camisetas para a festa.
A confecção Fico, que patrocina o Bloco Cachorrões, produziu cerca de R$ 40 mil em uniformes para o bloco, afirma Raphael Levy, dono da confecção.

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