São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997
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Mercedes-Benz busca novos mercados

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Com o lançamento do utilitário esportivo ("jipão") da Classe M, que começa a ser produzido neste ano em Tuscaloosa (Alabama, EUA), a Mercedes-Benz começa uma nova era.
Para a montadora, a marca "Made in Germany" (fabricado na Alemanha) não será mais tão importante. A meta da empresa é diversificar sua produção em várias partes do mundo.
A fábrica de Tuscaloosa deve montar 65 mil unidades por ano -metade da produção será destinada ao mercado americano.
A montadora alemã espera que a participação estrangeira na produção de automóveis cresça dos atuais 2% para 27% até o ano 2000.
O responsável por esse salto seria o aumento das vendas em regiões até agora pouco acessíveis à Mercedes, como aquelas fora dos grandes centros industriais -principalmente Ásia e América Latina.
Até o ano 2000, a Mercedes espera também superar a marca de 1 milhão de carros produzidos. Em 1996, foram 640 mil unidades.
No Brasil, já está sendo construída uma nova fábrica em Juiz de Fora (MG), onde serão fabricados, a partir de 1999, cerca de 70 mil unidades da nova Classe A (carros compactos), também chamada de "Baby-Benz".
Em Vitoria, na Espanha, já começou a produção da van Classe V. A cidade espanhola, como Tuscaloosa, será um centro de produção de veículos Mercedes destinado a suprir essencialmente a demanda de mercados externos.
O principal consórcio alemão -com um volume de vendas de cerca de US$ 50 bilhões em 1996- já iniciou suas atividades em outros cantos do mundo.
Os novos carros da Classe E serão produzidos no Egito ou no Vietnã. Em Poona (Índia), esse modelo será montado em cooperação com uma empresa local.
A entrada da Mercedes na China tem se mostrado mais difícil do que o esperado, atrasando o projeto de instalação de uma fábrica para carros de grande porte no sul do país, ao custo de US$ 650 milhões.
O principal problema seriam as novas tarifas alfandegárias chinesas de importação para empresas mistas.
Na China, a Mercedes venceu a norte-americana Chrysler numa concorrência. Os planos prevêem, numa primeira fase, a produção de 60 mil veículos e 100 mil motores.

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