São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 1997 |
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CARTAS * "Tenho um Gol 1.8, ano 91, a gasolina. Para obter respostas mais rápidas do motor, instalei o acionamento do segundo estágio do carburador mecânico. Se eu trocar os giclês e avançar o ponto de ignição, o rendimento vai aumentar? É viável encurtar o câmbio, deixando-o como o do Gol GTS? Existe outra alternativa para que o carro ganhe mais potência?" Hélder de Paula (Uberlândia, MG) Resposta Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, o aumento dos giclês, principalmente em 10%, e a regulagem do ponto inicial da ignição em 15 graus vão melhorar o desempenho do carro. Quanto ao motor, diz ser possível igualá-lo ao do GTS, trocando as relações de marcha. Perrella explica que é mais viável economicamente trocar o câmbio inteiro, para beneficiar as arrancadas e retomadas. Diz ainda que existem comandos específicos para aumentar o torque em baixa rotação. * "Comprei um Palio 16V, em maio, na Treville. Desde a retirada, o carro apresenta problemas. Três técnicos da montadora constataram defeitos na caixa de ar, além de outros: a luz do freio de mão não apaga, o braço do limpador do pára-brisa caiu, a marcha à ré enrosca e o carro "morre". Depois de cinco meses de tentativas de conserto, o carro ainda não ficou bom. Solicito a troca do carro." Silvio Akio Mitsunaga (São Paulo, SP) Resposta Segundo a Fiat, o veículo foi reparado na concessionária Asti com o acompanhamento de um representante técnico e, no dia 7 de novembro, foi entregue ao cliente em condições normais de uso. Em contato com o leitor, a Folha foi informada de que o carro esteve por seis meses na revenda, mas continua com problemas. Segundo o leitor, apresenta barulhos no painel e nas rodas e está com defeito no medidor de temperatura. * "Tenho um Escort Hobby 94 adquirido 0 km na concessionária Senap. Em março de 95, sofri um acidente, e o carro foi levado à revenda Frei Caneca. Ao retirá-lo, precisei reprovar o serviço por motivo de qualidade. O carro deu entrada na oficina em 18 de março e só foi liberado em 28 de novembro, ainda com problemas na pintura (bolhas), início de corrosão e péssimo acabamento." Alexandre Campos de Oliveira Neves (São Paulo, SP) Resposta A Ford informou que contatou o distribuidor Frei Caneca e foi informada de que os problemas foram solucionados. A Folha entrou em contato com o leitor, que afirmou que o problema foi solucionado pela Senap, depois de um ano e meio. Ele pretende entrar com ação na Justiça para ressarcimento pelo tempo em que o veículo ficou parado. * "Gostaria de instalar um ar-condicionado no meu Gol CLi 1.6, ano 95, a gasolina. Onde posso fazer o serviço e qual o preço estimado?" Amyres Lencioni Junior (São Caetano do Sul, SP) Resposta Segundo Flávio Vasconcelos Santos, dono da Friovel, não há problemas para instalar o equipamento no Gol CLi, desde que seja o modelo original para o carro. Na Friovel, a instalação do ar-condicionado para o Gol CLi sai por R$ 1.350 (tel. 011/572-5959). Na autorizada Sopave, o valor da instalação é de R$ 2.175 (tel. 011/273-8522). * "Comprei um Tempra 16V na revenda Blumare. Ainda 0 km, o carro apresentava sinais de já ter sido pintado. Também não havia a gravação do número do chassi no pára-brisa dianteiro. Após muita insistência, o gerente de vendas da concessionária disse que faria a gravação do número do chassi e consertaria o pára-brisa. Insatisfeito, entrei com um processo junto ao Procon." Ilse Zenker (Maceió, AL) Resposta Segundo a Fiat, o veículo não esteve em nenhuma concessionária da marca para a execução de serviços de funilaria e pintura. A leitora afirma que o carro passou por perícia em várias seguradoras, que constataram a repintura do veículo. Segundo ela, as seguradoras se recusam a assinar o laudo que afirma o caso. O processo no Procon está parado, aguardando esse laudo. * "Levei meu Corsa Wind 95/96 à revenda Granleste para conserto do marcador do nível de combustível e da borracha de vedação do pára-brisas. No meio do caminho, fui surpreendido pela elevação súbita da temperatura do motor. O consultor técnico da revenda disse que estava normal e que não poderia receber mais veículos, pois não havia espaço na oficina. Conduzi o carro a 30 km/h para tentar chegar à revenda Disbrasa, onde fui bem atendido. Graças à negligência do consultor da Granleste, corri o risco de ter o motor do carro danificado." Marina Sivalli Ignstti (São Paulo, SP) Resposta Segundo a General Motors, a cliente esteve na Granleste quando a revenda se encontrava na sua capacidade máxima de atendimento. O veículo, de acordo com a montadora, foi examinado para verificação do sistema de arrefecimento. A cliente foi orientada a levar o carro para a Disbrasa, onde seria feita a troca do medidor de combustível. * "Qual o número do telefone para informações sobre o recolhimento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores)?" Silvana Sitrulze (São Paulo, SP) Resposta O telefone da Secretaria da Fazenda para informações sobre IPVA é (011) 233-3788, de segunda à sexta, das 9h às 17h. Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção. Texto Anterior: Cresce venda de carros 'populares' novos e usados Próximo Texto: Teto solar é boa opção contra o calor Índice |
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