São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997 |
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Custo deve ficar em R$ 15 mi
DA REPORTAGEM LOCAL A campanha publicitária do plebiscito para aprovar um segundo mandato para FHC deverá ficar em torno de R$ 15 milhões. A opinião é de publicitários ouvidos pela Folha, alguns próximos à equipe de comunicação do governo.No caso de campanha pelo plebiscito -ou se a opção for referendo -, deve haver horário gratuito de rádio e TV para que haja manifestações favoráveis e contrárias. Mesmo assim, há gastos com a produção desses programas. O custo de uma nova campanha seria pelo menos sete vezes superior aos gastos com as mensagens pró-reeleição que estão sendo veiculadas atualmente. Geraldo Walter tem dito que a atual campanha custou R$ 2 milhões. Este valor é considerado "modesto". Mesmo utilizando horário gratuito de TV que PSDB e PFL têm direito, segundo os publicitários, a atual campanha deve custar mais. Para eles, só a produção dos comerciais de TV devem ficar em torno de R$ 2 milhões. A atual campanha de TV também ficou mais cara por causa do pagamento de cachês às pessoas que dão depoimentos favoráveis à reeleição. Um publicitário que participou das gravações confirma o pagamento desses cachês. O recurso utilizado para esse tipo de depoimento é questionado no meio publicitário. Com não se trata de depoimento espontâneo, acredita-se que esse tipo de mensagem passa menor credibilidade. Publicitários acreditam que há excesso de veiculação de mensagens na TV. Para eles, a superexposição cansa o telespectador. Texto Anterior: Planalto já arma campanha para aprovar o plebiscito Próximo Texto: Planalto já arma campanha para aprovar o plebiscito Índice |
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