São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997
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Decisão é criticada por entidade que reúne vítimas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente dos Núcleos de Amigos, Familiares e Vítimas de Acidentes de Trânsito, Marcelo França, classificou ontem como uma "aberração" a sentença da juíza Maria Leonor Aguena a favor de Fabrício Klein, filho do deputado Odacir Klein (PMDB-RS).
Para ele, o combate aos acidentes de trânsito no país precisa de punições mais severas. "Ele atropela, mata, não presta socorro e só é punido com o pagamento de 24 cestas básicas a uma instituição de caridade", disse França.
França discordou da decisão da juíza por ter desconsiderado o enquadramento de Fabrício Klein no crime de omissão de socorro. "Como ele saberia se a pessoa estava morta, se não a socorreu?"
Segundo ele, a pena pode ter sido branda porque a legislação atual é tolerante com os responsáveis por mortes no trânsito. Isso será modificado, disse ele, com a aprovação do novo Código de Trânsito, que tramita no Congresso.
França considera mais grave o envolvimento do ex-ministro Odacir Klein, que dirigia o Ministério dos Transportes, responsável pelo Programa Nacional de Redução de Acidentes de Trânsito.

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