São Paulo, sexta-feira, 24 de janeiro de 1997
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Frentista afirma que viu soco

DA SUCURSAL DO RIO; DOS ENVIADOS AO RIO

Os dois últimos depoentes de ontem, o frentista Flávio de Almeida Bastos e o advogado Hugo da Silveira, confirmaram seus depoimentos anteriores.
Bastos, que trabalhava no posto Nova Alvorada, na Barra, disse ter visto um Santana dar uma fechada no Escort de Daniella quando a atriz deixou o posto.
Em seguida, um homem, que ele identificou como Guilherme de Pádua, teria saído do Santana, dado um soco e uma gravata em Daniella e a colocado no banco do carona de seu carro.
Depois, Guilherme teria assumido a direção do Escort e uma pessoa que Bastos não viu teria dirigido o Santana. Os dois carros teriam saído "em disparada".
O advogado Hugo da Silveira disse que, às 21h30 do dia do crime, viu um Santana e um Escort abandonados num local ermo.
Ele afirma ter voltado ao local, com o caseiro da filha. Passando uma primeira vez, anotou a placa adulterada do Santana (OM-1115).
Fez o retorno e, na volta, anotou a placa do Escort e diz ter visto, no Santana, uma mulher no banco do carona -que mais tarde identificou como Paula Thomaz- e um homem sentando-se ao volante.
Paulo Ramalho não quis fazer perguntas aos dois. O primeiro, "por piedade" (referindo-se ao fato de Bastos ser gago). Quanto a Silveira, disse, aparentando ironia, que "ele falou rigorosamente a verdade, num depoimento firme, coerente e verdadeiro".

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