São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997
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Atlanta deu fama a Maezono

DA REPORTAGEM LOCAL

O meia-atacante se tornou o sucessor de Kazu como ídolo do futebol japonês após sua atuação na vitória sobre o Brasil, por 1 a 0, na estréia nos Jogos Olímpicos.
Mas sua fama começou a tomar outro rumo, diferente do comportado ex-atacante do Santos e do Coritiba, que foi o artilheiro da temporada passada, com 23 gols.
O incomum desacordo de Maezono e Flugels, time de Zinho e César Sampaio, foi também um dos primeiros casos de dissolução empregatícia com desentendimento.
"No Japão, dificilmente um jogador troca de time e mais raro ainda sair brigado", disse Sakamoto, diretor de futebol.
O caso do meia-atacante se agravou na penúltima rodada do Campeonato Japonês.
No empate com o Jubilo Iwata, de Dunga, que tirou a chance do Flugels chegar ao título, ele acusou a zaga de incompetente.
O Flugels estava vencendo a partida com um gol seu e cedeu o empate aos 46min do segundo tempo.
"No Brasil é comum, mas os japoneses não estão acostumados a esse tipo de comportamento", afirmou o dirigente.
Apesar do comportamento semelhante, o diretor de futebol evita a comparação com jogadores como Edmundo ou Muller.
"Se compararmos com o Edmundo, temos que comparar tecnicamente também. Aí tem uma grande diferença, de uns 10 km. O Edmundo é craque. O Maezono pode ser bom só para o nível japonês", comparou Sakamoto.

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