São Paulo, sábado, 25 de janeiro de 1997
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Sem titubeios; Ortodoxo; Cumprimento; Campanha publicitária; Água contaminada; Gasto excessivo; Exagero; Patrocínio

Sem titubeios
"Lamentei profundamente as duas notas iniciais do 'Painel' de 24/1. O informante do colunista é irresponsável e leviano, parlamentar ou não, líder ou não.
Os peemedebistas de caráter, os firmes e determinados, esses conhecem minha atuação política e parlamentar desde muitos anos.
E todos eles sabem que ela nunca permitiu titubeios, vacilações e, sobretudo, deslealdade."
Jader Barbalho, senador pelo PMDB-PA (Brasília, DF)

Ortodoxo
"Na reportagem de Fernando Rodrigues sobre a ciranda de deputados migrando de um partido para outro (Folha, 18/1) meu nome foi citado como um dos parlamentares da bancada paranaense que estaria filiando-se ao PSDB.
No mesmo dia telefonei para o jornalista, que garantiu-me o reparo na edição de domingo ou no mais tardar na de segunda-feira, 20/1. Para minha surpresa, o combinado não se cumpriu.
Sou peemedebista ortodoxo, apaixonado, um manda-brasa 'fundamentalista'. Rechaço com rigor e com vigor quaisquer especulações de meu nome com troca de partido."
Hermes Parcianello, deputado federal pelo PMDB-PR (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia seção "Erramos" abaixo.

Cumprimento
"Como ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e um dos seus fundadores, apresento minhas congratulações ao Conselho Editorial da Folha pelo excelente artigo do jornalista Luís Nassif sobre 'Cláudia Liz e a ética médica', publicado no dia 19/1.
É um artigo extraordinário pela maneira com que colocou a questão sobre o ponto de vista da ética médica, analisando os fatos e o comportamento do neurocirurgião e do neurologista designado pelo CRM, responsável pela investigação."
Sebastião A. P. Sampaio, professor emérito da Faculdade de Medicina da USP -Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Campanha publicitária
"Gostaria de parabenizar a Folha pelo magnífico comercial veiculado na televisão. Com uma narrativa simples e direta, auxiliada por imagens presentes na memória do cidadão brasileiro, a Folha conseguiu resumir em poucos segundos toda a trajetória política dos presidentes brasileiros nos últimos anos, de JK a Fernando Henrique.
Foi uma das únicas vezes que um panorama sucinto do cenário político no Brasil conseguiu, com imparcialidade (já tradicional na Folha), informar ao cidadão a importância da reeleição presidencial em nosso país."
Milú Villela, presidente do MAM -Museu de Arte Moderna (São Paulo, SP)
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"Ao destacar somente o lado negativo dos personagens de nossa história, utilizando-se ainda de uma linguagem debochada e preconceituosa, a Folha demonstra uma total falta de respeito com aquelas pessoas que, salvo alguns casos, um dia já foram as principais autoridades do país.
Seria fácil depreciarmos a imagem da própria Folha, se nos concentrarmos na coluna 'Erramos'. Tenho a certeza de que enquanto se gastaram 30 segundos para depreciar a imagem dos políticos do Brasil, seriam necessárias 30 horas para listar as decisões e atos corretos que os mesmos fizeram nos últimos 75 anos."
Cristiano Antunes Santin (São Paulo, SP)
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"Valeu Folha! Essa propaganda sobre os presidentes foi a maior análise histórico-política do Brasil nos últimos 50 anos."
Enezio E. de Almeida Filho (Jacutinga, MG)

Água contaminada
"Sobre a reportagem 'Laudo aponta água como causa de diarréia' (24/1): a reportagem confunde a água distribuída pela Sabesp em São Sebastião com água captada em bicas e poços que não têm qualquer controle sanitário. Essas fontes, invariavelmente, estão contaminadas.
Para a Sabesp está claro que os problemas de intoxicação alimentar verificados na costa sul daquele município litorâneo não foram provocados pela ingestão da água distribuída pela rede pública. A própria reportagem da Folha cita uma fábrica de sorvetes que usa água de bica na sua produção.
As coletas para análise no Instituto Adolfo Lutz, motivo da reportagem, não foram consideradas adequadas para verificação da qualidade da água da Sabesp. Em uma delas a água foi coletada em um condomínio por meio de uma torneira alimentada diretamente por um reservatório domiciliar. O condomínio tem fonte própria de água.
A outra amostra foi coletada na fábrica de sorvetes que, como já dissemos, não é abastecida pela Sabesp."
Márcio Riscala, gerente do Departamento de Comunicação da Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia seção "Erramos" abaixo.

Gasto excessivo
"Na edição de 22/1 a Folha dá notícia sobre a aprovação por parte do Senado da continuação do famoso 'Senadinho'. Aceito as boas intenções da senadora Benedita da Silva em preservar os 'aspectos históricos dessa casa'.
Entretanto, o custo me parece demasiado alto para ser usado na preservação de coisas tão duvidosas."
Eloísa Faria (Marília, SP)

Falta de imaginação
"Quero observar a falta de imaginação nos classificados da Folha a favor da própria: 'O Classifolha vende até fazenda em estado de sítio'.
Sendo assim, quero vender um automóvel em estado móvel."
Marcelino Rodrigues de Pontes (São Paulo, SP)

Exagero
"Quem lê, como eu, diariamente a crônica de Carlos Heitor Cony sabe que ele detesta FHC e é um severo crítico de seu governo.
A coluna de 13/1, entretanto, peca pelo exagero ao comparar FHC a Adolf Hitler. FHC está na rota certa e merece continuar."
Geraldo Anhaia Mello (São Paulo, SP)

Patrocínio
"Se não me falha a memória, quando o Banco Econômico estava falido, o governo federal desembolsou cerca de R$ 10 milhões (dinheiro da educação, saúde, habitação etc...) para salvá-lo.
Agora, vejo nos meios de comunicação que o Excel-Econômico está patrocinando o Corinthians Paulista (R$ 500 mil mensais e comprando o passe de Túlio) e o Vitória da Bahia (comprando o passe de Bebeto, R$ 3,2 milhões).
Do jeito que esse banco está gastando, o governo que se prepare para emprestar mais uns R$ 20 milhões no fim de 1997.
Vamos cair na real, gente."
Renato Angelo Basso (Tietê, SP)

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