São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997
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Balcão 1; Balcão 2; Versão oficial; Ciúme pefelista; Resposta imediata; Outra vez; Pegando pesado; Prioridade máxima; Os bons companheiros; Sempre por cima; Volta às bases; Metamorfose ambulante; Primeira derrota; Socialismo familiar; Transporte solidário; Governo virtual; Briga pelo trono

Balcão 1
Às vésperas da votação da reeleição, a deputada Maria Elvira (PMDB-MG) ganhou um presentão do Ministério da Educação: permissão para aumentar o número de vagas das Faculdades Integradas Newton Paiva (Belo Horizonte), de sua família.

Balcão 2
Pouco antes de votar a reeleição, o Planalto amaciou o rebelde PMDB da Paraíba: nomeou Paulo Nepomuceno, cunhado de Fernando Catão (Política Regional), para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

Versão oficial
Um auxiliar de FHC diz que o Planalto pagou um "preço baixíssimo" para aprovar a emenda da reeleição. Afirma que todos os pedidos que foram atendidos estão no limite da ética, "como em qualquer país do mundo".

Ciúme pefelista
Inocêncio Oliveira está precisando de uma massagem no ego. Está triste com FHC. Acha que todos os louros da vitória na votação da reeleição estão indo para Luís Eduardo Magalhães.

Resposta imediata
Elton Rohnelt (PFL-RR) disse ontem ao ministro Luiz Carlos Santos que 14 deputados devem engrossar as fileiras do PFL.

Outra vez
Haverá uma última tentativa para forçar Wilson Campos (PSDB-PE) a retirar sua candidatura à presidência da Câmara. Um emissário do Planalto dirá que ele perdeu terreno após a aprovação da reeleição.

Pegando pesado
Adversários de Wilson Campos ameaçam levantar na véspera da eleição da Câmara dossiês com supostas denúncias contra o tucano pernambucano.

Prioridade máxima
FHC determinou a Bresser Pereira (Administração) que a reforma administrativa "precisa acontecer o mais depressa possível". Em poucas palavras, pediu que o ministro trate de se mexer.

Os bons companheiros
Luiz Carlos Santos e Pires Franco (PFL-PA) fizeram as pazes depois da votação da reeleição. O ministro e o relator da emenda haviam brigado por causa de verbas para o Pará.

Sempre por cima
Frase de Júlio Sanguinetti, ex-presidente uruguaio, ontem no Senado, na frente de Itamar, Sarney, ACM e Amin: "No Brasil, tudo muda, tudo passa. Só não passa o poder de ACM".

Volta às bases
Após a vitória do governo na reeleição, a ala moderada do PT vai radicalizar o discurso de oposição. Para retomar a bandeira que vinha sendo empunhada por Paulo Maluf. E não perder espaço para a esquerda do partido.

Metamorfose ambulante
Covas jura não ser candidato à reeleição. Mas há dúvidas no PSDB. Afinal, o governador também dizia ser contra a reeleição de FHC. Acabou defendendo a emenda com entusiasmo.

Primeira derrota
Carlos Albuquerque (Saúde) e Malan (Fazenda) ligaram para um líder governista, durante a votação do Orçamento, para pedir que a verba dos hospitais Sarah Kubitschek fosse vinculada às suas pastas. Malan levou.

Socialismo familiar
Já chega a nove o número de parentes contratados pela prefeita Wilma Faria (PSB), de Natal, para cargos de confiança. A mais nova contratada é a ex-mulher do atual marido da prefeita.

Transporte solidário
Os natalenses acreditam que a prefeita Wilma Faria (PSB) terá que criar uma empresa de ônibus para transportar os nove parentes contratados para seu primeiro escalão. A empresa seria batizada de "Trans-Parente".

Governo virtual
O novo endereço da página do "Governo do Brasil" na Internet é http:\\www.brasil.gov.br.

Briga pelo trono
A disputa pela liderança do PSDB na Câmara pode acabar na maior intriga. Jaime Santana (MA) era favorito. Agora, os mineiros lançaram Aécio Neves. E dizem ter o apoio de FHC e dos governadores do partido.

E-mail: painel@uol.com.br

TIROTEIO
De Esperidião Amin (SC), respondendo ao tucano Beni Veras (CE), que perguntou se o PPB "juntaria os cacos" após ter rachado na votação da reeleição:
- Vamos juntar o que é possível. O imprestável vamos mandar para o PSDB.

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