São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997
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CPI quebra novos sigilos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CPI do Senado que investiga a emissão de títulos públicos aprovou ontem a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal de mais duas instituições financeiras: a corretora JHL e a FN Negócios e Participações S/A.
A medida é válida para diretores, sócios e agentes das instituições. A FN controla 70% da participação acionária no Banco Vetor, segundo a CPI. Até agora, já foi quebrado o sigilo telefônico, fiscal e bancário de 33 instituições.
O Vetor é responsável pelo processo com o qual Santa Catarina solicitou ao Senado emissão de títulos para o pagamento de sentenças judiciais (precatórios).
A emissão resultou em uma arrecadação de R$ 605 milhões, e o Vetor recebeu R$ 33 milhões pela operação. A CPI suspeita que a emissão foi solicitada com base em precatórios inexistentes.
Os senadores da CPI confirmaram para a próxima quarta os depoimentos do ex-secretário da Fazenda de Santa Catarina Oscar Falk, do atual secretário, Paulo Prisco Paraíso, e do assessor financeiro do banco estadual catarinense Carlos Eduardo Ferreira.

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