São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997
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Loyola nega ter havido pressão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, negou que senadores, governadores ou prefeitos tenham pressionado o BC para obter pareceres favoráveis a supostas emissões ilegais de títulos.
O chefe do Departamento da Dívida Pública do BC, Jairo da Cruz Ferreira, disse em depoimento no Senado, na semana passada, que o BC teria sofrido pressões para aprovar uma operação da Prefeitura de São Paulo.
Segundo entrevista de Loyola à TV por assinatura "Globo News" distribuída ontem pelo BC, o banco foi contra todos os casos de emissão de títulos para pagamento de precatórios (dívidas judiciais).
"O que pode ter havido é a interferência, inclusive do próprio Senado, solicitando apressar o encaminhamento do processo. Acho que foi um acompanhamento normal." Ele disse que é normal partes interessadas ligarem para saber o andamento de um processo no BC.
Loyola disse que não acompanhou a emissão dos títulos de São Paulo, mas que, com base em declarações de Ferreira e do diretor de Normas, Alkimar Moura, pode dizer que não houve pressão.

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