São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997
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Perueiros fazem protesto e obtêm promessa de vereadores

DA FT; DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 60 perueiros passaram nove horas acampados na porta da Câmara Municipal de São Paulo, desde a 0h30 de ontem. Sem conseguir avanços na negociação com a prefeitura, desistiram de fazer protestos à tarde.
Eles reivindicavam a criação de novas linhas, o cadastramento dos clandestinos e o relaxamento das fiscalizações.
Quase todos receberam multas por estacionamento indevido e deixaram o local às 9h30. Uma comissão foi recebida por vereadores do PPB e conseguiu o compromisso de que será feito um projeto de lei que regulamente a atividade.
O projeto deve ficar pronto na próxima terça-feira. Os presidentes das associações de perueiros das zonas norte, sul e oeste não foram recebidos na Secretaria dos Transportes.
Um assembléia tumultuada na frente do estádio do Pacaembu (região central), com cerca de 40 perueiros, decidiu não fazer manifestação à tarde -ao contrário do que estava programado de manhã.
Os poucos perueiros que esperaram no local até o horário da assembléia decidiram voltar ao trabalho até terça-feira.
"A única conquista foi sensibilizar alguns vereadores. O avanço com a prefeitura foi zero", disse Laércio Ezequiel dos Santos, presidente da ATA-Sul (Associação de Transportadores em Autolotação da Zona Sul).
Osasco
Cerca de 400 perueiros estão acampados em frente à Prefeitura de Osasco. Eles querem uma audiência com o prefeito Silas Bertolosso (PTB) para tratar da legalização do transporte alternativo.
Além disso, reivindicam a redução da multa por apreensão, que, na semana passada, subiu de R$ 240 para R$ 911. Segundo os perueiros, o prefeito teria dito que é contra a legalização da atividade.

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