São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 1997 |
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Beauborg comemora 20 anos e fica fecha até o ano 2000
BETINA BERNARDES
No fim do ano, o Beaubourg será fechado para reformas e só reabrirá literalmente na véspera do ano 2000 (dia 31 de dezembro de 1999). Até outubro, o centro exibirá as coleções de 1947 a 1999, proporcionando ao visitante um novo plano para as exposições. Esse período de 50 anos das artes será mostrado por uma ordem que não é a cronológica, mas que parte das afinidades entre os trabalhos e proximidades estéticas. Lá estão o "Nu Bleu", de Matisse (52), a "Crucifixion", de Niki de Saint-Phalle, e "Le Cours des Choses", de Dubuffet (83). Em uma mesma sala, é possível encontrar "Femme Nue", de Picasso, e uma obra sem título de Combas, punk que trabalha com histórias em quadrinhos e grafite. Vítima de seu próprio sucesso, o centro foi projetado para receber cerca de 5.000 pessoas por dia, mas essa frequência se elevou, desde o início, a mais de 20 mil. Com as obras, a área de exposições do quinto andar será aumentada em 1.000 m2 e ganhará uma galeria para fotografia. As coleções permanentes passarão a se estender pelos terceiro e quarto andares, numa área de 4.000 m2. As coleções históricas ficarão no quarto andar e as de artes contemporâneas, no terceiro, com um espaço de 1.000 m2 para as coleções de arquitetura e de design. O custo das obras é estimado em 600 milhões de francos (US$ 120 milhões). Texto Anterior: Como passar um corcunda no ralador de coco Próximo Texto: Brasil monta estande em salão internacional de línguas Índice |
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