São Paulo, quinta-feira, 2 de outubro de 1997
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Céu acinzentado parece de chuva

ANDRÉ LOZANO
DO ENVIADO ESPECIAL

A impressão que se tem quando se chega, nesses dias, de manhã, a Manaus de avião é que a cidade está debaixo de forte chuva.
O céu azul da região amazônica vai se tornando acinzentado quando o avião começa a se aproximar da capital amazonense.
Quando o comandante anuncia que o avião está em procedimento de pouso, ou seja, próximo da cabeceira da pista, o tom acinzentado dá lugar a uma mancha preta, típica de temporais.
Vencida essa mancha -o avião já está tocando na pista- a tonalidade do céu muda novamente. Volta o cinza, mas, desta vez, diluído em meio à fumaça, agora visível. Para surpresa dos desavisados, o céu acinzentado não significa chuva, mas a nuvem de fumaça que encobre a cidade nas primeiras horas da manhã.
Às 7h10 (8h10 de Brasília) de ontem, quando o avião da Transbrasil que levava a reportagem pousou no Aeroporto Eduardo Gomes, a visibilidade era péssima.
Segundo o comandante Nilson Tabarelli Júnior, o avião só conseguiu pousar porque ainda restava o mínimo de visibilidade para um pouso por instrumentos.
Segundo ele, o mínimo exigido para a autorização de pouso é visibilidade de 800 metros horizontais. "No momento do pouso, tínhamos 1.500 metros. Estávamos muito próximos do mínimo requerido. Se as condições atmosféricas piorassem um pouco, não poderíamos ter pousado", disse ele.
(AL)

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