São Paulo, quinta-feira, 2 de outubro de 1997
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REPERCUSSÃO

Zélia Gattai, escritora - "Estou assombrada. Não posso falar alto porque o Jorge (Amado) está aqui do lado e eu não vou dizer para ele hoje. Vai ser um choque grande para ele. Carybé é meu maior amigo."

Calazans Neto, artista plástico - "Ele chegou aos 85 anos trabalhando. Era indomável. Era diabético, mas, quando ia nas festas, comia mais a sobremesa que a comida. Teve uma vida muito colorida. Foi foguista de navio, pintor e até pandeiro ele tocou no Bando da Lua, acompanhando Carmem Miranda. Ele também era de culto. Era Ogan (título do candomblé). Dizia que encontrou no candomblé a religião perfeita, pois encontrou um Deus que não era punitivo."

Poty, ilustrador - "Ele era único, era um irmão, um amigo. Lamento não me estender, mas estou muito chocado. São quase 50 anos de amizade. Ainda tenho de absorver essa notícia."

Dias Gomes, escritor - "Era um grande artista e um grande amigo. Carybé, que era o mais baiano dos argentinos, deixou uma obra de enorme importância para a arte baiana."

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