São Paulo, quinta-feira, 2 de outubro de 1997
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Teto desaba em mercado na Grande SP

Não houve feridos no acidente

DA REPORTAGEM LOCAL

O desabamento do teto do supermercado Rimar, em Mogi das Cruzes, às 12h30 de ontem, causou pânico aos cerca de 20 funcionários e fregueses que estavam no local. Ninguém ficou ferido.
"Estava chovendo muito. Tive a impressão que deu um raio, um trovão e começou a desabar", disse a subgerente Maria de Lurdes Sacramento, 23.
Inquérito
A delegada titular do 3º DP de Mogi das Cruzes, Vera Lúcia Neves, abriu inquérito para apurar as causas do acidente.
A perícia foi iniciada ainda ontem e tem o prazo de até 15 dias para ser concluída.
O supermercado tinha 1.200 metros quadrados (tamanho aproximado de uma piscina olímpica). A construção, concluída há seis anos, era regular, segundo a prefeitura de Mogi das Cruzes, que registrou o projeto em 1988.
O teto, sustentado por uma estrutura de alumínio, cedeu no meio. Não chegou a desabar no chão, pois as prateleiras de produtos o sustentaram.
As paredes laterais e dos fundos foram danificadas. A fachada ficou intacta. De acordo com os bombeiros, havia o risco de o prédio continuar desabando.
Segundo Maria de Lurdes, as funcionárias que estavam no prédio choravam e gritavam após o acidente. "Eu não consegui nem dirigir meu carro, depois."
Almoço
O dono do supermercado, Francisco Luiz Pizzi, disse que saiu do prédio para almoçar cinco minutos antes do desabamento. Ao chegar em casa, recebeu a notícia.
Para ele, só não aconteceu uma tragédia porque já chovia forte há uma hora, havia poucos fregueses na loja e parte dos funcionários estava em horário de almoço.
Conforme afirmaram testemunhas, havia no local cerca de 15 funcionários e cinco fregueses.
O comerciante afirmou que o prédio tem seguro. Ele estimou o prejuízo em cerca de R$ 1 milhão.
Pizzi conta que tem o negócio há 27 anos. "Comecei com um botequim, a cerca de cem metros do prédio que caiu", afirmou.

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