São Paulo, sexta-feira, 3 de outubro de 1997
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São Paulo recebe virtuose do cravo

FÁBIO ROSSI

São Paulo assiste pela primeira vez o cravista Gustav Leonhardt. Com quase 70 anos, talvez essa seja também a última oportunidade de fazê-lo.
Junto com os irmãos Kuijiken, Leonhardt é um dos maiores divulgadores da música barroca, que chegou ao auge com Bach. Nascido em 1928, na Holanda, ele aprendeu a tocar piano quando pequeno. Pode-se dizer que, aos 15 anos, Leonhardt casou com o cravo. O traiu, é verdade, com o órgão e a batuta de regente, mas nunca se separaram.
É desse instrumento que suas mãos infernais extrairão notas divinas. São três dias de apresentações: 6, 7 e 8 de outubro. No primeiro dia farão parte do programa Couperin, Froberger, J. H. D'Anglebert e Forqueray. O dia seguinte traz H. Dumont, G. Leroux, P. Royer, o grande Rameau e, novamente, Forqueray. A última apresentação é a melhor: quatro obras de Bach, uma de seu filho Wilhelm Frieddemann (Bach teve 20 filhos e vários deles se tornaram músicos) e uma de G. Bohn.
(Fabio Rossi)

GUSTAV LEONHARDT - Teatro Cultura Artística (r. Nestor Pestana, 196, região central, tel. 258-3616). 1.156 lugares. Seg. a qua.: 21h. Ingr.: R$ 10 a R$ 50. Estac. (R$ 7). CC: AE.

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