São Paulo, sábado, 4 de outubro de 1997![]() |
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Os personagens da rede de intrigas 1º escalão Eduardo Jorge Caldas Pereira: secretário-geral da Presidência e homem forte do governo Fernando Henrique Cardoso. Do gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto (vizinho a FHC), comanda a ocupação de cargos de confiança no segundo e no terceiro escalões do governo e administra as indicações dos políticos da base governista no Congresso para esses cargos Luiz Carlos Santos: ministro de Assuntos Políticos. Sua função está praticamente desativada. Recebia indicações de parlamentares para cargos, mas não tinha poder de decisão. Negociava as indicações em troca de apoio para votações de interesse do governo no Congresso Os padrinhos Deputado Francisco Silva (PPB-RJ): liderou a indicação formal de Júlio Porto e Marco Aurélio Gadelha de Souza para os cargos de diretor financeiro e superintendente do Real Grandeza. Conseguiu o apoio de 14 deputados para a indicação Deputado Cunha Lima (PPB-SP): endossou a nomeação de Porto e Gadelha, em conversa com o ministro Luiz Carlos Santos Deputado Eduardo Cunha: membro da Executiva do PPB no Rio de Janeiro, ex-presidente da Telerj no governo Fernando Collor, apresentou Marcos Tosta aos parlamentares do partido. Participou da articulação para nomear os dirigentes do Real Grandeza Cláudio Faria: chefe de gabinete da Secretaria Geral da Presidência, é o principal assessor de Eduardo Jorge. Chamou Júlio Porto ao Planalto quando começaram as pressões para demiti-lo Os grampeados Marcos Tosta de Sá: presidente do fundo de pensão do extinto BNH (Banco Nacional de Habitação), o Prevab. Amigo de Júlio Porto, também teve seus telefones grampeados. Ele teria apresentado Porto a políticos do PPB Júlio Carlos Faveret Porto: diretor financeiro do fundo de pensão de Furnas Centrais Elétricas, o Real Grandeza. Foi formalmente indicado por parlamentares do PPB, que pediram a sua substituição antes mesmo da posse, em 25 de julho. Teve seus telefones grampeados Haroldo Faria: terceiro personagem grampeado. Amigo de Júlio Porto e Marcos Tosta, ele também é primo do chefe de gabinete de Eduardo Jorge, Cláudio Faria. Todos estudaram no Colégio Santo Inácio. Cláudio pediu um emprego para Haroldo como consultor em Furnas Texto Anterior: Grampo telefônico marca disputa por diretoria de fundo de pensão Próximo Texto: Movimento é de R$ 91,8 bi Índice |
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