São Paulo, sábado, 4 de outubro de 1997![]() |
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MP dá reajuste a 4 mil
FLÁVIO ARANTES
Com o reajuste, esses funcionários, em final de carreira, passam a receber R$ 3.855. O mesmo expediente de reajuste seletivo já foi adotado por FHC no mês passado. Daquela vez, o presidente concedeu um aumento, em alguns casos de até 252%, a cerca de 6.000 servidores de 11 carreiras e cargos de órgãos como o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a Procuradoria Geral da República. A União tem ao todo 545 mil servidores, a maioria sem reajuste desde o início do governo FHC. Segundo o ministro da Administração e Reforma do Estado, Bresser Pereira, a política de reajustes seletivos pretende valorizar os servidores de funções típicas do Estado. Esses servidores, segundo o ministro, estão com os salários defasados em relação à iniciativa privada, o que não estaria acontecendo com os funcionários de níveis inferiores. "Esses recebem em média 50% a mais do que paga a iniciativa privada", disse Bresser. A MP muda também o critério de avaliação desses servidores para o pagamento de gratificações. A medida estabelece que vão poder receber até 100% da gratificação apenas 20% dos funcionários beneficiados. "A prática em Brasília é a seguinte: todo mundo recebe 100% de gratificação. Com um sistema desses, as chefias vão ser obrigadas a avaliar seus funcionários", afirmou o ministro. Texto Anterior: Prefeituras gaúchas reclamam de perdas Índice |
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