São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997
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Pediatras indicam doses extras

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Além das vacinas obrigatórias, os pediatras estão recomendando uma série extra para ampliar o esquema de proteção das crianças. A maioria das vacinas extras não existe nos postos da rede pública.
O calendário obrigatório prevê cobertura contra tuberculose (BCG); difteria, coqueluche e tétano (tríplice); paralisia infantil (Sabin); e sarampo, rubéola e caxumba (MMR).
Em razão da epidemia de sarampo, uma dose adicional da vacina está sendo dada às crianças aos 6 meses de idade. Normalmente, a primeira dose é aplicada aos 9 meses e a segunda, aos 15 meses.
A pediatra Ana Maria de Ulhôa Escobar, chefe do pronto-socorro do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP, tem recomendado também outras vacinas.
Para crianças no primeiro ano de vida, Ana Maria prescreve três doses contra hepatite B (1, 2 e 6 meses) e três doses contra o hemófilo influenza (2, 4 e 6 meses) -bactéria que pode causar casos graves de pneumonia e meningite nessa faixa etária.
Com 1 ano, ela recomenda vacinar contra catapora. Aos 18 meses, contra as meningites A e C e, aos 2 anos de idade, três doses contra a hepatite A, com intervalos de um e seis meses entre as doses.
Ana Maria não acredita que essa cobertura seja excessiva. Ela diz que as vacinas "extras" protegem as crianças contra doenças que podem causar quadros graves ou que são extremamente incômodas em qualquer fase da vida.
(JB)

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