São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997
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Instituição revê atuação

VANESSA ADACHI
DA REPORTAGEM LOCAL

A crescente competitividade no setor bancário levou o BCN de Pedro Conde a rever suas estratégias de atuação.
Deixar de ser um banco voltado para uma clientela mais selecionada e com concentração no segmento de pessoa jurídica passou a ser fundamental para sobreviver em um setor onde a economia de escala ganha importância.
Neste ponto da história entra a compra do Credireal.
Os 150 mil clientes do Credireal representaram um aumento de nada menos que 50% na base de clientes do BCN.
A aquisição foi preciosa para que o BCN, mais forte em São Paulo e no Rio, ingressasse no mercado bancário mineiro.
"O banco poderia ter optado por crescer por suas próprias pernas, mas o crescimento por aquisição representa um salto maior", justifica o novo presidente do Credireal, José Luiz Acar.
Para dar esse salto, o BCN pagou R$ 121,3 milhões ao governo mineiro. Analistas do setor não descartam a possibilidade de a compra ter como objetivo tornar a instituição mais atraente aos olhos dos grandes bancos estrangeiros.
Há quem vá mais longe e especule que o próprio Bilbao Vizcaya já estaria por trás da aquisição.
O BCN ainda busca crescer pelas próprias forças. A partir de amanhã, o BCN lança a segunda fase do programa "Conta de Relacionamento".
A conta oferece vantagens progressivas tanto em desconto nas tarifas quanto em isenção de juros no cheque especial. Nesta segunda fase, a meta é conquistar 55 mil novos clientes.
Agora em outubro os clientes do Credireal também terão acesso a uma versão adaptada da "Conta de Relacionamento". A versão mineira do produto será batizada de "Contra Prêmio".
(VA)

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