São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997 |
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Balanço deve sair do vermelho a partir de 98, prevê executivo
VANESSA ADACHI
"O balanço do primeiro semestre de 98 já será azul", diz o presidente do Credireal e vice-presidente do BCN, José Luiz Acar. Segundo Acar, a previsão é os números de janeiro do próximo ano já mostrarem equilíbrio. "Mas no balanço deste ano ainda haverá prejuízo", diz ele. Por trás dessa visão mais otimista está um plano de metas bastante agressivo que acaba de ser apresentado aos gerentes das agências. Há metas não reveladas a cumprir em todas as áreas: captação, novos clientes, aplicações e venda de produtos. "Uma delas é triplicar o volume de depósitos à vista até o final do ano, atingindo R$ 140 milhões", afirma o vice-presidente do banco, Jorge Nassif Neto. Os executivos admitem que o Credireal apresenta uma produção muito fraca para o tamanho da sua estrutura, fato que tem prejudicado seus resultados. Para reforçar a produção e ajudar no cumprimento das metas, o banco está contratando 40 novos gerentes de negócios e estabelecendo sistemas de premiação por semestre. Também foi montada uma plataforma de negócios para empresas em Minas. O investimento mais pesado do banco até o momento tem sido em tecnologia. Para modernizar o sistema do Credireal, estão sendo gastos R$ 7 milhões. A contrapartida do investimento em automação e de uma mudança no perfil da sua equipe está sendo a demissão de funcionários. Até o momento, está confirmada a saída de 70 pessoas de diversos níveis. Texto Anterior: BCN e Credireal continuam separados Próximo Texto: Instituição revê atuação Índice |
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