São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997
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Atividade está em crescimento

RICARDO BONALUME NETO
ESPECIAL PARA A FOLHA

A pirataria no mundo está longe de acabar. Segundo dados coletados pela Organização Marítima Internacional, órgão da ONU, em 1996 foram relatados em todo o mundo 228 ataques de piratas, 96 a mais que em 1995, e bem mais que os 90 relatados em 94.
Qualquer abordagem de um navio por um grupo armado com o objetivo de roubo é considerada pirataria, e os assaltos a navios nos portos brasileiros são tecnicamente atos de pirataria. Mas portos no Mediterrâneo -Grécia, Itália e Líbia, por exemplo-, também estão se tornando perigosos para navios de cruzeiro e iates.
As águas mais perigosas são as em torno da Indonésia, que registraram um aumento de 61% de ataques no último ano.
A organização britânica Birô Marítimo Internacional (BMI) afirma que pelo menos 7 tripulantes foram mortos e 19 feridos nos primeiros seis meses deste ano.
Existe até mesmo uma versão moderna do porto pirata caribenho de Tortuga: funcionários corruptos no porto chinês de Beihai têm acobertado piratas. Um dos grupos que eles soltaram havia sequestrado um navio de bandeira cipriota e abandonado 23 tripulantes em uma balsa. Se não fosse um navio de passagem resgatá-los, todos teriam morrido quando a balsa se desintegrou.

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