São Paulo, domingo, 5 de outubro de 1997
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Catálogo dá autenticidade

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mercado brasileiro está mais preocupado em preservar a memória e as obras de seus artistas.
Para evitar falsificações que ocorrem nas negociações de valores elevados, nomes como Alfredo Volpi, Aldo Bonadei e Cândido Portinari passam a constar em catálogos que garantem a autenticidade do material.
Conhecido como "raisonné", esse livro é um bom começo para artistas. "Os 'raisonnés' são muito importantes em um país onde nunca se pensou nisso", afirma Carmem Lima Mil Homens, marchand da Galeria Mali Vilas Bôas.
Para Carmem, esse processo de estudo e registro garante a obra do artista até certo ponto. "Na verdade, não há como proteger uma obra dos falsificadores", diz ela.
Segundo a marchand, não é muito comum os artistas registrarem suas obras em cartório ou executarem códigos próprios. "A maior garantia é comprar direto do artista. Se já for morto, procurar galerias e marchands conhecidos pode ser a saída."
Nas gravuras, ela lembra que é bom observar quantas cópias foram feitas e tentar identificar o número. "Se estiver impresso 7-50, significa que a pessoa está comprando a cópia número 7 de um total de 50."

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