São Paulo, segunda-feira, 6 de outubro de 1997 |
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Mães relatam suas dúvidas
WAGNER OLIVEIRA
"Nós, como pais, somos privilegiados para dar essas informações", disse a psicóloga Eliane Sabas, que falou para 20 mães. Maria Claudinei Pegoraro Amendola relata que, quando esteve grávida, contou ao filho pequeno que o irmãozinho ia nascer de "um comprimidinho" que cresceria até virar um bebê, Depois da aula, Maria disse que trataria o assunto de outra forma e que se sentia melhor preparada para abordar a questão. Inibição A balconista Georgete Santos disse que se sentia mais à vontade. "A gente ficou muito tempo sem informação e não é de uma hora para outra que vamos acabar com a inibição." Uma das mães relatou que a filha, adotiva e com 6 anos, tinha nascido de um estupro sofrido pela cunhada, doente mental. A psicóloga Jaqueline Rodrigues Mendes disse que a menina poderia receber todas as informações, mas sugeriu que o caso tivesse um acompanhamento detalhado. "A mãe agiu certo quando disse à menina que ela era sua filha do coração e não biológica. Foi um bom começo", disse. (WO) Texto Anterior: Escola ensina pais a falar de sexo em Bauru Próximo Texto: Chuva desabriga 600 famílias de sem-terra Índice |
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