São Paulo, segunda-feira, 6 de outubro de 1997
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Grupo combate trabalho infantil

PRISCILA LAMBERT
DA REPORTAGEM LOCAL

As campanhas de combate ao trabalho infantil realizadas por instituições em parceria com a Fundação Abrinq tem atraído novos adeptos.
Em Novo Hamburgo (RS), a Fundação Semear -formada por um grupo de empresários que desenvolve programas na área social- iniciou seu projeto em agosto e já conta com a participação de 46 empresas da região, a maioria do setor coureiro-calçadista.
As empresas se comprometem a não utilizar mão-de-obra infantil em suas cadeias de produção e a apoiar iniciativas em benefício da criança e do adolescente.
A fundação é responsável pela fiscalização do trabalho nas empresas e nos setores terceirizados.
O Instituto Pró-Criança de Franca (401 km a norte de SP) também trabalha, há um ano, na erradicação do trabalho infantil no setor calçadista da região. São 53 indústrias que levam o selo "pró-criança" em seus produtos por assumirem o compromisso de recusar a mão-de-obra infantil. "Agora estamos tentando conscientizar os prestadores de serviços, que são os que mais utilizam o trabalho de crianças", diz Maurilo Casemiro, diretor-superintendente do instituto.
(PL)

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