São Paulo, segunda-feira, 6 de outubro de 1997 |
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Funcionários da CPFL querem vantagens para comprar ações Aquisição deverá ter financiamento de R$ 200 mi do BNDES MAURICIO ESPOSITO
Segundo representantes desses clubes, as condições oferecidas para não são favoráveis como aconteceu em outros Estados. No caso da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), o governo de São Paulo estabeleceu que os funcionários poderão comprar preferencialmente até 10% do capital total da empresa. Desse percentual, 7,13% são de ações ordinárias (com direito a voto) e 2,87% de ações preferenciais (sem direito a voto). O preço das ações preferenciais será calculado pela média dos 22 últimos pregões da Bolsa anteriores a 16 de setembro último. As ações ordinárias terão deságio de 20% e 40% em relação ao preço mínimo estabelecido pelo governo, que está acima do valor de mercado. "O deságio oferecido é baixo e o montante para exercer a preferência é elevado para o padrão dos trabalhadores", afirmou Vicente Andreu, presidente do clube de investimento da CPFL, o Investiluz. Para contornar esse problema, disse, o governo de São Paulo negocia com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um financiamento de R$ 200 milhões para o clube dos funcionários. O BNDES negocia também com o Estado o financiamento de R$ 1 bilhão para o comprador privado da estatal. As condições do financiamento, segundo Andreu, não são totalmente favoráveis e os funcionários tentam melhorá-las. Segundo Aírton Ghiberti, presidente do clube de investimento da Eletropaulo, o InvestEletro, o governo custou a divulgar as regras de participação dos funcionários na privatização, o que atrapalhou a adesão aos clubes de investimento. Texto Anterior: FHC inaugura hoje em SP a fábrica da Honda Próximo Texto: O engodo do século Índice |
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