São Paulo, segunda-feira, 6 de outubro de 1997
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"Histórias da Bahia" reativa produção do Estado após 18 anos

Filme, de R$ 450 mil, é composto de três médias-metragens

CHRISTIANNE GONZÁLEZ
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Depois de 18 anos sem produzir um longa-metragem, a Bahia volta ao circuito cinematográfico nacional com "Histórias da Bahia", uma produção que tem o Carnaval como pano de fundo e que mostra um Estado muito diferente do que é conhecido pelos turistas nacionais e estrangeiros.
O filme mostrará três médias-metragens, cujos roteiros foram escolhidos num concurso nacional da Fundação Cultural da Bahia no ano passado -"Agora É Cinzas", "O Pai do Rock" e "Diário do Convento".
Dirigidos pelos baianos Sérgio Machado, José Araripe e Edyala Iglesias, os episódios contam a história de um rei momo que perde a eleição após 30 Carnavais, a de um grupo de rock que vira banda de axé music e a de uma pesquisadora que estuda a clausura de mulheres nos séculos 16 e 17.
Com produção geral dos baianos Pola Ribeiro, Moisés Augusto e da argentina Diana Gurgel, o filme tem um orçamento de R$ 450 mil e deverá ser exibido no início do próximo ano em circuito nacional.
As gravações -em Salvador- devem terminar em dezembro.
Em "Agora É Cinzas" -episódio centrado na periferia-, a comunidade de Periperi (subúrbio ferroviário de Salvador) constrói um Carnaval de sonhos para um rei momo. O episódio é inspirado no filme "A Última Gargalhada", de Friedrich Murnau.
No elenco de "Histórias da Bahia" estão atores como Sérgio Mamberti, Mônica Torres, Othon Bastos e a Cia. Baiana de Patifaria.
O último longa-metragem produzido na Bahia foi "O Pistoleiro", de Oscar Santana.
(CG)

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