São Paulo, terça-feira, 7 de outubro de 1997 |
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Pesquisador diz que fenômeno não justifica "nenhuma histeria"
DA REPORTAGEM LOCAL O fenômeno El Niño não justifica "histeria", na opinião de Carlos A. Nobre, 46, doutor em meteorologia pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) e pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de São José dos Campos (SP)."O agricultor deve se basear na previsão média, que é de chuvas acima do normal no Sul, e seca no Nordeste, a ser confirmada." Com isso, diz ele, no Sul é necessário adequar o plano de safra às possíveis alterações climáticas. Já para a região Nordeste, Nobre recomenda o uso de variedades de culturas que possuem um ciclo mais curto e mais resistente. "Não justifica pensar que esse El Niño irá só causar tragédias." "Os efeitos vão ser proporcionalmente intensos, mas eles já foram em outros anos e as consequências não foram tão graves." Hilton Silveira, 54, diretor do Centro de Pesquisas Agrícolas da Unicamp, de Campinas (SP), diz que a agricultura de São Paulo, Minas, Rio, Goiás e Mato Grosso do Sul não será penalizada com o aumento de 40% na quantidade de chuvas previsto para este mês e novembro, que ele considera normal. Texto Anterior: Efeito de 82/83 ajuda pesquisa Próximo Texto: Batavo; Tratativas; Comunicação; Sobe; Desce; Plano de ação; Prejuízo; Indicadores na internet; Pronaf na linha; Café no Mercosul Índice |
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