São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997
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MG gasta R$ 97 mil por mês

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE; DA SUCURSAL DO RIO

O governo de Minas Gerais, por intermédio da Assembléia Legislativa, desembolsa por mês R$ 97,2 mil para garantir a aposentadoria especial dos deputados estaduais.
A lei que instituiu o Iplemg (Instituto de Previdência do Legislativo do Estado de Minas Gerais), em 1973, determina que o governo contribua com 20% do salário-base dos parlamentares, que hoje é de R$ 6.000. Assim, a contribuição do governo corresponde ao dobro da dos deputados.
Os deputados podem se aposentar pelo Iplemg depois de dois mandatos, ou oito anos de serviço parlamentar. A partir daí, recebem aposentadoria proporcional à duração do mandato. O mínimo -oito anos- garante aposentadoria de R$ 1.700, e o máximo -28 anos de contribuição, ou sete mandatos- garante a aposentadoria com salário integral.
A mesa diretora da Assembléia montou uma comissão para mudar esse sistema.
Rio
Os deputados estaduais do Rio de Janeiro recebem uma pensão proporcional ao tempo de contribuição.
Segundo o superintendente do Ipalerj (Instituto de Previdência da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), Nélson Alves Pereira, os deputados têm direito à pensão a partir de oito anos de mandato.
Nesse caso, o deputado recebe 30% do vencimento total. Atualmente, isso significa R$ 1.800, já que cada deputado ganha R$ 6.000 mensais.

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