São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Pessimismo derruba Bolsa japonesa
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A Bolsa de Valores de Tóquio caiu ontem 1,76%, o equivalente a 313,59 pontos. A queda da Bolsa reflete o pessimismo do mercado em relação à economia do país.Logo pela manhã, um informe oficial do governo japonês contribuiu para acentuar o pessimismo. O texto, divulgado pela Agência de Planejamento Econômico, reconhecia as dificuldades que atingem a economia japonesa atualmente. Simultaneamente, o primeiro-ministro Ryutaro Hashimoto reconheceu no Parlamento japonês que a economia atravessa sérias dificuldades. A preocupação com o excedente comercial com os Estados Unidos nas vésperas das negociações sobre a indústria automotiva entre os dois países também pressionou a Bolsa para baixo. As negociações começam hoje em São Francisco (EUA). O índice Nikkei, das 225 ações mais negociadas na Bolsa de Tóquio, fechou em 17.511,19 pontos ontem. Durante o dia, o índice oscilou de 17.478,72 a 17.889,71 pontos. O dólar foi cotado a 121,98 ienes, uma alta de 0,09 ienes em relação ao dia anterior. Os investidores institucionais japoneses foram praticamente os únicos a realizarem negócios na Bolsa. Havia a expectativa no mercado de que o índice Nikkei subisse devido ao anúncio, marcado para hoje, dos valores das ações da ferrovia JR Tokai, privatizada. Mas o índice não subiu. Um comentarista local chegou a descrever o ambiente da Bolsa como um "barco sem capitão". O índice Topix, que agrupa as ações de primeira linha, caiu 16,24 pontos, o equivalente a 1,17%. Durante todo o dia de ontem foram negociados 370 milhões de ações contra as 349,89 milhões de ações negociadas na segunda-feira. Terminaram o pregão 433 títulos em alta e 696 em baixa. Texto Anterior: As barreiras quase invisíveis Próximo Texto: Não habemus papa, deo gratias Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |