São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997 |
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Zagallo detona luta por lugar no banco ALEXANDRE GIMENEZ ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
O técnico ainda não definiu quais serão os reservas ideais para o Mundial do próximo ano. Por isso, Zagallo vai utilizar o amistoso de amanhã, em Belém (Pará), contra o Marrocos, para testar opções para a seleção. Outros três -Carlos Germano, Gonçalves e Zé Roberto- estão garantidos no grupo que vai à França. Os demais, brigam apenas para serem lembrados na convocação e passar a Copa do Mundo no banco de reservas. "Atualmente, temos cerca de 30 atletas de altíssimo nível, que podem estar perfeitamente no Mundial. Mas só posso convocar 22", afirmou o treinador. Para Zagallo, técnico da seleção precisa ser equilibrista e mágico para convocar sua equipe e não sofrer críticas por ter "esquecido" esse ou aquele jogador. "Qualquer um desses atletas que estão aqui em Belém pode ser convocado para a Copa do Mundo. Esse tipo de jogo me dá a possibilidade de fazer experiências que serão muito importantes no futuro." Compreensão Por causa da ausência da maioria dos jogadores que conquistou a Copa América -e que têm a preferência de Zagallo- o amistoso da seleção está atraindo pouca atenção na cidade. Porém um público baixo, segundo o treinador brasileiro, não deverá afetar a performance do time. "É claro que é muito melhor jogar com o estádio lotado. Mas tenho certeza que os jogadores vão se dedicar ao máximo. Eles sabem que estão lutando por uma posição na equipe", afirmou. Além dos testes, Zagallo afirmou que deixou de convocar alguns jogadores -como Ronaldinho (Inter/Itália), Roberto Carlos (Real Madrid/Espanha) e Aldair (Roma/Itália)- por eles terem ultrapassado o limite de cinco amistosos. Após esse número, os clubes não são obrigados a liberarem os atletas para partidas amistosas, segundo determinação da Fifa. O meia Denílson, um dos poucos que está em Belém que já tem lugar na Copa da França, viaja no próximo dia 15 para a Espanha. O jogador fará uma série de exames médicos no Betis, equipe que pagou US$ 26,5 milhões ao São Paulo pelo passe do atleta. Colaborou Arnaldo Ribeiro, da Reportagem Local Texto Anterior: Em Belo Horizonte Próximo Texto: 'Bomba' não causa reforço na segurança Índice |
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