São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997
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'Bomba' não causa reforço na segurança

ALEXANDRE GIMENEZ
DO ENVIADO A BELÉM

O comitê organizador do jogo entre seleção brasileira e Marrocos não vai pedir reforço na segurança das equipes. Atualmente, 140 pessoas se revezam na função.
Anteontem, três horas antes de a seleção chegar a Belém, uma bomba caseira foi achada no banheiro feminino do aeroporto local.
Segundo Antônio Ricardo Villaça, chefe da delegacia da Polícia Aérea e de Fronteira de Belém, o artefato não era um perigo real para os jogadores. "Acho que foi só uma molecagem", disse.
A bomba consistia numa garrafa de gasolina com um rojão em seu gargalo. O pavio era uma vela. Perto do artefato, havia um bilhete que dizia que o "Comando Cabano" não queria a seleção no Pará.
Cabano designa os participantes da Cabanagem, revolta que aconteceu na antiga província do Grão-Pará em 1835 e 1836.
(AGz)

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