São Paulo, quarta-feira, 8 de outubro de 1997
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Aplicação define opção tecnológica

Saiba escolher seu disco

PAULO FERNANDO SILVESTRE JR.
DO UNIVERSO ONLINE

Diante do mar de opções, o usuário deve primeiramente ter bem claro qual sua aplicação, para depois partir para uma ou para outra tecnologia de armazenamento.
Fatores como velocidade, preço, compatibilidade e padronização devem ser levados em consideração no momento da escolha.
No fator custo, que sempre pesa muito na decisão de pequenos usuários, os discos magnéticos concorrem com os ópticos.
O primeiro modelo é interessante porque tem as unidades de leitura e gravação mais baratas entre todas as tecnologias (em torno de R$ 300, contra um inicial de R$ 600 no caso dos ópticos).
Essa vantagem diminui, entretanto, à medida que são comprados discos. Isso porque cada magnético, capaz de guardar em torno de 100 Mbytes, sai por R$ 20, enquanto um CD-R, que acomoda 640 Mbytes, pode ser encontrado por apenas R$ 7.
A simplicidade é outro ponto a favor dos discos magnéticos. Com funcionamento muito semelhante ao dos disquetes comuns, os discos magnéticos de alta capacidade praticamente dispensam qualquer treinamento para seu uso.
Distribuição
Para quem pretende distribuir dados (como programas ou informações institucionais) para uma grande quantidade de pessoas, os discos ópticos são o caminho mais adequado.
O leitor de CD-ROM é hoje um equipamento obrigatório em todos os novos computadores, gozando de uma padronização inédita, no sentido que é aceita por toda a indústria de informática.
Assim, CDs são a maneira mais eficaz de garantir que os arquivos serão lidos por quem os receber.
Velocidade
Se o que o usuário procura é um complemento removível para seu disco rígido, os discos magneto-ópticos são a melhor opção.
Eles são indicados, por exemplo, para quem pretende executar aplicações multimídia diretamente do disco, inclusive com trechos de som e vídeo.
Isso só é possível graças à grande capacidade de armazenamento (alguns modelos acomodam vários gigabytes em um disco) e às altas taxas de transferência, consideravelmente superiores às dos concorrentes.
(PFSJ)

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