São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Médicos entram com ação contra rodízio Eles querem ser liberados de respeitar medida DA REPORTAGEM LOCAL O Sindicato dos Médicos de São Paulo entrou no final da tarde de ontem com um mandado de segurança coletivo contra o rodízio de carros municipal. A intenção é obter uma liminar que libere a categoria do programa de restrição nos horários de pico.Segundo Erivalder Guimarães de Oliveira, presidente da entidade, a liminar, caso seja concedida pela Justiça, irá valer para os cerca de 35 mil médicos. "As emergências não escolhem hora para acontecer. O médico pode ser obrigado a cruzar a cidade em um horário em que seu veículo está proibido de circular", disse Oliveira. O rodízio proíbe a circulação nos horários de pico (das 7h às 10h e das 17h às 20h) no chamado centro expandido. A cada dia, são proibidos de circular carros com determinados finais de placa. Hoje, a restrição atinge carros com placas finais 9 e 0. Desrespeito A maior parte dos motoristas paulistanos continua desrespeitando o rodízio. O programa começou na última segunda-feira, mas as multas só serão aplicadas a partir da próxima semana. No período da manhã, apenas 30% dos carros e 19% dos caminhões com placas finais 7 e 8 (as proibidas ontem) respeitaram a restrição no centro expandido da cidade, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A adesão, considerada baixa, foi diminuindo ao longo da semana. Anteontem, 34% dos carros e 13% dos caminhões respeitaram a restrição. No primeiro dia da operação, a adesão foi de 49% entre os carros e 34% entre caminhões. O excesso de veículos na parte da tarde e o tombamento de uma carreta na marginal Pinheiros pela manhã foram os responsáveis pelos altos picos de congestionamento registrados ontem: 97 km às 10h e 137 km às 19h. Texto Anterior: PM prende acusado de ter roubado R$ 1,7 milhão Próximo Texto: Defeito no metrô causa atrasos em SP Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |