São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Votação fica para a terça-feira
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A disputa de parlamentares e partidos de oposição pela primazia da defesa do consumidor e a debandada de deputados na manhã de ontem motivaram o adiamento da votação do projeto que regulamenta planos e seguros de saúde.O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), pretendia votar o projeto ontem, mas abriu o painel eletrônico que registra a presença de deputados às 9h, quando se iniciou sessão solene em homenagem a PMs. O resultado foi uma debandada de parlamentares antes do meio-dia, quando acabou a sessão solene e se iniciou a sessão ordinária. O plenário registrava 319 nomes, mas menos de 50 deputados estavam lá entre 12h e 13h. Se insistisse em votar, Temer teria que impedir o registro de presença na sessão solene, para segurar os deputados em Brasília, e iniciar a votação na hora do almoço. Esse foi outro problema. Temer, os três ministros do PMDB e os líderes do partido na Câmara e no Senado tinham um almoço marcado com o presidente Fernando Henrique Cardoso. A iniciativa de adiamento, porém, partiu do deputado José Aristodemo Pinotti (PSB-SP), que convenceu Wagner Rossi (SP), vice-líder na Câmara de seu ex-partido, o PMDB, a apoiar a transferência da votação para terça-feira da próxima semana. Texto Anterior: Conheça o projeto para os planos de saúde Próximo Texto: Idec divulga lista de contribuição eleitoral Índice |
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